A Máquina do Tempo, de H. G. Wells

"Mas conservo comigo, para meu próprio conforto, duas estranhas flores brancas - totalmente murchas e encolhidas agora, castanhas, achatadas, quebradiças, destinadas a testemunhas que, mesmo depois que a inteligência e a força tiverem desaparecido, a gratidão e uma ternura mútua ainda perduravam no coração dos seres humanos."

Nota: ⭐⭐

Editora: L&PM

Publicado em 1895, o livro de H. G. Wells foi uma de suas primeiras obras e minha primeira experiência com o autor. E com uma escrita simples e uma ficção científica sem muitas explicações e teorias mirabolantes sobre o tempo, somos apresentados a uma história de aventura que diverte quem lê e para quem quer começar a ler o gênero, é um bom ponto de partida!

A história se baseia no interesse de um cientista com viagens no tempo e após construir uma máquina capaz de realizar tal feito, decide viajar para o futuro e provar ao seus amigos a possibilidade de se viajar através do tempo. Ele consegue e ao regressar do futuro, conta suas experiências numa civilização paradisíaca um tanto misteriosa que tomou ramos inesperados para alguém que vivia no século XIX.

Wells trabalha temas em sua história que são percursores de obras de ficção científica até os dias de hoje. A linguagem simples da obra facilita o entendimento dos conceitos de Tempo e Espaço, e o mistério do que a civilização humana se tornou é algo que cativa a leitura da aventura.

O livro é curto e com certeza faz com nos interessemos pelo gênero e outras histórias do autor. Eu particularmente adoro esses temas sobre viagens no tempo e como parte de um desafio para ler alguma história sobre o futuro, fiquei muito curioso para ler outras obras clássicas de Wells e ler coisas diferentes do que estou acostumado.