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Primeiro eu tive que morrer, de Lorena Portela




"No fim da tarde, voltei ao mar, mergulhei, nadei. O reencontro com o mar de Jeri, aquele que, mais do que nunca, virou meu oceano. Onde eu nadava com a vida que ainda não tinha, mas que queria tanto para mim"


"Quantas mortes uma mulher já enfrentou para continuar viva? O quanto de dor uma mulher é capaz de suportar e se manter em pé?"


Nota: ⭐⭐⭐⭐

Editora: Planeta

Nos últimos anos, tenho explorado a riqueza da literatura brasileira contemporânea, descobrindo a cada nova leitura autoras e autores que brilham com seu talento e profundidade de reflexão. Este mês, decidi me dedicar especialmente à obra de escritoras, e fiquei encantado com "Primeiro tive que morrer", o romance de estreia de Lorena Portela.


Nesta obra, Portela nos conduz a uma jornada íntima de autoconhecimento e redescoberta. A protagonista, uma publicitária exausta pelas demandas da vida moderna, busca refúgio e cura em uma pousada em Jericoacoara, no Nordeste brasileiro, seguindo o conselho de sua terapeuta.


Nesse ambiente sereno, ela não apenas encontra repouso físico, mas também um espaço de conexão consigo mesma e com outras mulheres. Entre amizades antigas e novas companheiras, ela confronta suas angústias, medos e fantasmas do passado, explorando as nuances e desafios de sua feminilidade.


A autora tece sua narrativa explorando temas profundos como autoaceitação, espiritualidade e o enfrentamento de nossas próprias sombras. Além disso, nos presenteia com um retrato vívido do papel da mulher na sociedade contemporânea, ressaltando a importância do empoderamento e da busca por uma existência autêntica e significativa.


"Primeiro tive que morrer" transcende as páginas do romance, ecoando em nossas próprias jornadas pessoais. Uma leitura indispensável para aqueles que buscam não apenas entretenimento, mas também crescimento interior e uma reflexão sobre os desafios de ser mulher na contemporaneidade.

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